domingo, 23 de junho de 2013

Entrevista: Conhecendo melhor o Biochip

Procurando entender melhor o universo do Biochip, entrevistamos o estudante Rafael Abdalla, que cursou a matéria de design da PUC-Rio e que continua seguindo as ideias e hábitos aprendidos no curso.

1 - Como você descobriu a alimentação viva e o Biochip?
Descobri através da feira do alimento vivo, que ocorre nas quintas feiras.

2- Por que resolveu experimentar?
Resolvi experimentar porque era colorido e as pessoas não faziam cara feia ao comer "aquelas coisas naturais”.

3 - De que forma o Biochip te ajudou a melhorar seus hábitos alimentares?
Ao longo do semestre fui apreendendo a lentamente a me reconectar com o meu centro. Aprendi muito sobre a observação.

4 - Quais são os problemas dos hábitos alimentares da população contemporânea?
O que vejo como problema principal é a desconexão. Não percebemos de onde o alimento vem de fato, não questionamos o porquê dos aditivos químicos (agrotóxicos também) estarem incluídos nos alimentos que compõem nossa alimentação diária.

5 - Você segue a alimentação viva hoje? Totalmente ou parcialmente?
Sigo parcialmente. Fazendo não tudo que gostaria, mas sim aquilo que é possível.

6- Como começou a introduzir esses hábitos na sua alimentação?
Comecei com o suco verde, botando como meta fazê-lo todos os dias.

7- Após terminar a matéria na PUC continuou pesquisando sobre o assunto? De que forma?
Continuei sim. Através da internet e de amigos que possuem esse conhecimento da alimentação viva também.

8- Você divulga essas ideias aprendidas?
Divulgo sim! Gosto mostrar para as pessoas principalmente o processo da compostagem e o de germinação das sementes.

9- Você sabe algumas receitas de pratos baseados na alimentação viva?
De cabeça não sei muitas... Mas sempre olho no site do biochip, na parte de experimentos saborosos.





Para quem quiser saber mais sobre o Biochip e sobre receitas, acessem o site do curso Biochip, da Professora Ana Branco. (http://anabranco.usuarios.rdc.puc-rio.br/index.php)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Livros que ajudam na busca do cardápio perfeito.

A alimentação viva, que é constituída por alimentos crus, preza a maior interação e aproveitamento da energia da natureza, preservando todo seu potencial.
Dentre diversas vantagens da alimentação viva está a melhor digestão, já que o nosso organismo necessita de bem menos esforço pra quebra das moléculas e ainda tendo suas propriedades preservadas faz com que sejam mais bem aproveitados pelo organismo.
O livro "Alimentação viva e ecológica - um guia para organizar a sua dieta com sabedoria e receitas vivas deliciosas!" traz muitas opções de receitas e explica um pouco mais os benefícios da alimentação baseada em alimentos crus, germinados ou hidratados.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Suco de luz do sol: Aprenda a fazer....

Coloque 2 maçãs  picadas sem sementes no liquidificador. Bata com a ajuda de um pepino como socador para auxiliar a extrair o líquido que mora dentro dos vegetais. Acrescente um punhado de  grãos germinados, folhas verdes comestíveis: couve, chicórea, hortelâ, o legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida. 


Arte na horta: a professora Ana Branco ensina a brincar com a comida

A Professora do Departamento de Artes da PUC-Rio desde 1981, Ana Branco orienta o BioChip, grupo que investiga as cores e a recuperação da informação através do desenho com modelos vivos. Estes modelos vivos são rabanetes, abacates, mangas, alfaces, cenouras - sementes, frutas e hortaliças, de preferência fresquinhos. Com os alunos, Ana vai até hortas orgânicas onde "conversar" com os vegetais. Trocando e recebendo informações direto da fonte original, a arte nasce da vida. "Através da interação dos modelos vivos com o observador, são feitas leituras quanto às suas formas, cores, sabores, texturas e odores. Os frutos da Terra recuperam no nosso corpo informações matrísticas, que podem ser decodificadas a partir do contato direto, não verbal, presente nos alimentos vivos", explica o folheto do BioChip. Em outras palavras, os alunos fazem arte com a comida viva e depois apreciam com todos os sentidos, incluindo o paladar, o gosto que a arte tem.





 Mas por que se chama BioChip? "Chips de computadores são moléculas de água que contém silício. Sementes também. Dentro delas, há informações sobre a vida na Terra. O contato com o chip vivo recupera o processo criativo do humano, nos reconectando com os outros, com os animais e com o planeta", explicou Ana.


Ana Branco come diferente da maioria dos humanos contemporâneos e economiza um dinheirão em gás. É que ela nunca cozinha - mas isso também não quer dizer que come fora todos os dia. Ana só come Alimentos Vivos, ou seja, crus e brotados. Segundo ela, cozinhar alimentos rompe a molécula de água que reveste o silício - e aí, já viu: adeus informação, adeus BioChip. O chip perde a água molecular e a informação não é mais acessada. O que equivale dizer que a conexão com a Terra se rompe e o homem se mantém em processo de dormência. 


Então,  Ana pesquisou e agora ensina maneiras de trazer a vida de volta à nossa vida. Ela não recomenda que ninguém pare de comer do jeito que come e opte imediatamente pela alimentação crua, porque, segundo ela, nossa intoxicação é imensa e seria um choque para o organismo, tal qual uma desintoxicação de drogas pesadas. "Dentro da Alimentação Viva, tudo o que estamos acostumados a comer são drogas: açúcar branco, mascavo, pão integral com tofu, peixe grelhado, caldinho de feijão com arroz, biscoito de água e sal, sorvete de creme etc". Isso porque os alimentos industrializados e as misturas de amido com proteína são altamente acidificantes, causando dependência. Mas Ana não "prega" a sua maneira de alimentação. Segundo ela, é "só para os que escolhem ser o que sempre foram". No entanto, ela dá receitas para que qualquer pessoa possa incorporar a força dos alimentos vivos no dia-a-dia, mesmo que não tenha intenção nenhuma de abandonar as delícias cozidas.

Fontes: http://alimentacaoviva.blogspot.com.br
http://anabranco.usuarios.rdc.puc-rio.br

O que é Biochip?

Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos. A pesquisa Biochip encontra ressonância e analogia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra. 


Na agricultura convencional, quando uma lagarta come uma planta, ataca-se a lagarta para se defender a planta. Na prática ecológica, ao invés de se agir diretamente na planta, o que é trabalhado é a Terra, o ecossistema, a base onde a planta busca seus nutrientes. Quando o solo também está vivo, a planta pode buscar seus nutrientes com um mínimo de esforço, absorvendo nutrientes, já decompostos pelo metabolismo da Terra.


Para recuperar a vida de um solo ácido, é necessário alcalinizá-lo. Isso é feito com o plantio de sementes e hidratação para que haja biogênese (geração de vida) e revitalização.
A diversidade das sementes não somente colabora com a alcalinização como amplia as possibilidades de trocas.
Da mesma maneira, nosso corpo pode ser considerado um latifúndio, alcalinizado e reconectado através da revitalização e da recepção de informações que se ampliam diante da biodiversidade da vida, quando ingerimos alimentos vivos.
As sementes, hortaliças e frutos crus, como são encontrados na natureza, são concentrados vivos de informações armazenadas - "biochip".

Dados do Projeto



1. Problema: Má alimentação

2. Objetivo: Divulgar o conceito da alimentação viva e, sobretudo, divulgar o Biochip.

3. Causas do problema: abandono da disciplina e tradição na hora da refeição; falta de tempo; e falta de conhecimento.

4. Consequências: obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares, fadiga, mudança de humor, problemas gastrointestinais, problemas dentários, etc.


Alimentação Viva: o que é?


A Alimentação Viva é uma forma de alimentação baseada em alimentos crus, fruta fresca ou seca (desidratada), vegetais, sementes, grãos germinados como o germe de trigo e algas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crudivorismo